“Coloco-me ao serviço para fazer deste um mundo melhor.”

Gosto particularmente de escrever edições de Natal.

Há qualquer coisa no ar de muito especial, uma espécie de magia que nos embala e relembra aquilo que de melhor existe no ser humano. Este ano vou convidá-lo a adotar um novo mantra, não apenas nesta época festiva, por definição mais solidária e convidativa à reflexão, mas durante todo o ano.

Podemos olhar para cada dia como um recomeço, na verdade para cada minuto como uma nova oportunidade. Vamos fazer com que cada passo conte e, para isso, temos de estar particularmente atentos àqueles que caminham ao nosso lado e cujos sorrisos escondem, não raras vezes, os maiores desafios. Olhemos uns para os outros com compaixão!

Nas tradições budista e hindu os mantras assumem-se como palavras ou expressões que são ditas de forma repetida por forma a alcançar um estado de relaxamento, meditação ou contemplação. Adotando uma perspetiva mais ocidental e contemporânea, podemos olhar para eles como uma expressão que repetimos algumas vezes com o intuito de se tornar num modo de vida, numa crença ou numa prática que pretendemos adotar.

Convido-o a adotar o meu mantra –  “Coloco-me ao serviço para fazer deste um mundo melhor”. Mas ao serviço de quê? Do mundo, da sociedade! Consegue imaginar algo mais altruísta do que dar o melhor de si para tornar a vida de alguém melhor, mais leve? Como aprendi há algum tempo, colocarmo-nos ao serviço não tem nada que ver com sermos serviçais. Podemos e devemos continuar a respeitarmo-nos e a olharmos para nós próprios como a pessoa mais importante da nossa vida e, ainda assim, mergulharmos no mundo imbuídos pela solidariedade, estendendo a mão àqueles que precisam de apoio e muitas vezes não sabem como o pedir.

Quando celebramos os outros, a nossa própria vida melhora. Quererá isto dizer que o altruísmo pode potenciar o nosso próprio sucesso e contribuir para o bem-estar e saúde mental e emocional de cada um de nós...

Gratidão para iniciar o novo ano

Ao aproximarmo-nos do final de ano é natural que façamos algumas reflexões e comecemos a preparar aquele que se avizinha. Como é que será 2024? O que é que me trará? O que é que vou conquistar? Tudo isto são perguntas válidas e que mantêm acesa a chama da conquista e da ambição, tão essencial e saudável até. Contudo, gostaria de partilhar consigo uma prática que levo a cabo há sete anos e que me faz todo o sentido.

Sabe, olho para a gratidão como uma parte muito importante da minha vida, seja em que dimensão for. Muitas vezes, é pelas coisas mais simples, como por exemplo a oportunidade de escrever este artigo e de o partilhar consigo. Aliás, deixe-me agradecer-lhe por estar desse lado e por escolher a minha companhia.

Gostava então de o convidar a abraçar uma prática que levo sempre a cabo no último dia de cada ano e que me tem trazido grandes doses de paz, serenidade e motivação – as 12 dimensões da gratidão…

(…)

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