Tolerância e felicidade
Mais do que um valor humano e social, é acima de tudo um bem coletivo. Aprenda a praticá-la com sabedoria e alegria e colha os benefícios na sua vida.
O direito a ser aceite, reconhecido e incluído é tão natural e legítimo para todos os seres quanto o de respirar. Este é um princípio hoje considerado irrefutável. E, contudo, quem nunca numa determinada fase ou circunstância da sua vida não viveu já alguma experiência que lhe trouxe sofrimento ou medo, inerentes à sensação de se sentir excluído ou rejeitado. Desta forma é preciso dar espaço a pertencer. Estudos científicos recentes na área comportamental, da saúde mental e produtividade vieram claramente evidenciar a importância do sentimento de “pertencer”.
Após estudos de caso e investigação conduzida nesta base, foi demonstrado que é fundamentalmente a sensação de pertença a uma comunidade ou grupo aquela que mais contribui para nutrir nos indivíduos um sentimento de felicidade associado ao seu equilíbrio emocional, à participação responsável nos atos coletivos e à sua consciência cívica, à produtividade no trabalho, à saúde mental, entre outros.
O Dia Internacional da Tolerância é celebrado anualmente a 16 de novembro. A data foi aprovada pelos estados membros da UNESCO após a celebração, em 1995, do Ano das Nações Unidas para a Tolerância.
Situações de exclusão ditadas pela intolerância a diferentes ideias, culturas ou grupos tendem a ditar a marginalização dos que “não pertencem” e gerar indiferença ou mesmo ostracização daqueles que excluem. Estas formas de exclusão são claramente um sintoma de uma consciência do coletivo em estádio ainda embrionário. E assim, cidadãos e comunidades (sejam famílias, grupos ou sociedades) podem gerar problemas graves e por vezes dificilmente reversíveis de ordem individual e social.
Quem tolera liberta-se do peso da crítica, da emoção sempre perturbadora e fica genuinamente mais leve e solto para viver a sua própria forma de ser, estar e expressar-se para criar, para gerar novas formas de abundância.
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